SÃO JOÃO DEL-REI: A POLÍTICA VIROU CIRCO E O POVO VIROU PLATÉIA?
- Jornal O Inconfidente
- 27 de abr.
- 11 min de leitura

A atual gestão de São João Del-Rei é um retrato fiel do caos administrativo e legislativo que tem tomado conta da cidade nos últimos anos. Uma mistura de despreparo, vaidade, falta de propósito e — principalmente, desconexão com o povo.
Enquanto a cidade precisa urgentemente de soluções em saúde, infraestrutura, emprego e educação, o que se vê é um palco de disputas políticas rasas, brigas de ego, leis absurdas e vereadores que parecem ter esquecido completamente qual é sua verdadeira função.
CÂMARA MUNICIPAL: UM TEATRO DE ABSURDOS
A função de um vereador é clara na Constituição:
Legislar com sabedoria.
Fiscalizar com firmeza.
Representar o povo com verdade.
Mas o que vemos é:
Vereadores propondo leis sem embasamento técnico ou jurídico, como tentativas de silenciar manifestações culturais e artísticas.
Propostas que beiram o autoritarismo, como limitar horários de apresentações musicais e festas tradicionais.
Uma tentativa de "calar a cultura", algo que vai contra a alma viva de São João del-Rei, uma cidade marcada pela música barroca, pelas bandas, pelos eventos de rua e pelo som do povo.
É como se quisessem embalar a cidade em papel bolha e colocá-la numa prateleira, protegida da própria vida.
PREFEITO E SECRETARIADO: GESTÃO SEM GESTÃO
Do lado do Executivo, o cenário é igualmente preocupante:
O prefeito atua sem um plano estruturado, parecendo mais um síndico desorientado do que um líder municipal.
Assessores indicados por politicagem e favores, e não por competência.
Secretarias funcionando como "cabides de emprego", onde a pergunta não é “o que você pode fazer pela cidade?”, mas sim “quem te colocou aqui?”
Resultado?
Falta de comunicação entre secretarias.
Projetos que começam e não terminam.
Decisões tomadas sem diálogo com a população.
SÃO JOÃO DEL-REI: A REALIDADE ESCONDIDA POR TRÁS DOS MUROS DA PREFEITURA
“Cidade histórica, mas com um futuro esquecido.” Assim tem sido São João Del-Rei para grande parte da população, especialmente para quem depende do poder público para estudar, se tratar, se alimentar ou simplesmente sobreviver.
Enquanto se investe em eventos de fachada e discursos que inflam redes sociais, a vida real continua implodindo nas bases:
ESCOLAS SEM UNIFORMES, SEM ESTRUTURA E SEM PLANEJAMENTO
Crianças nas escolas sem uniformes escolares padronizados, andando pelas ruas como se nem fizessem parte da rede municipal.
Falta de material didático, falta de apoio psicológico e pedagógico, salas quentes no verão, frias no inverno, e infraestruturas escolares abandonadas.
A educação infantil e fundamental, que deveria ser o pilar do futuro, virou um reflexo do abandono: improvisada, negligenciada e desrespeitada.
E não adianta culpar só a atual gestão — a herança de desgovernos passados só piora quando os novos líderes não têm coragem de romper com os erros antigos.
HIDRÔMETROS SEM SENTIDO, CONTAS ALTAS E FALTA DE MELHORIAS
Um problema recorrente e injustificável: contas de água nas alturas, sem justificativa lógica no consumo.
Vazamentos constantes, bairros inteiros com falta d’água, canos estourando e desperdício escorrendo pelo asfalto.
Falta de investimento em tratamento, distribuição e conservação da rede.
Hidrometria mal feita, leitura incorreta e ausência de transparência da autarquia responsável.
E ainda assim, nada muda, e o povo paga caro por um serviço mal prestado. Água é vida, mas em São João, virou peso. O que precisa é uma política publica de agregação populacional, ou seja; precisamos de um pente limpo na cidade para observar e regulamentar tudo de IPTU a Agua, mas isso conforme as situações socioeconômicas da população!
CASAS LAR E CRIANÇAS SEM NADA
As Casas Lar, que deveriam proteger, acolher e garantir um ambiente digno para crianças em situação de vulnerabilidade, estão pedindo socorro:
Falta de roupas, material escolar, alimentação adequada e atendimento psicológico.
Crianças sendo tratadas como números de um sistema burocrático que não sente dor.
A proteção da infância em São João virou responsabilidade de poucos funcionários mal pagos e invisíveis.
CRAS SEM ESTRUTURA, SEM APOIO, SEM VERGONHA
Os Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) deveriam ser a porta de entrada para a dignidade das famílias carentes. Mas hoje:
Muitos CRAS funcionam sem profissionais suficientes, com horários curtos e sem estrutura adequada.
Falta equipe multidisciplinar, falta psicólogo, assistente social, acesso digital e até água potável.
Famílias em situação de pobreza extrema batem na porta e ouvem: “Volte semana que vem”.
E aí? Onde estão os secretários? Os gestores? Os vereadores? Alguém anda indo pessoalmente nos CRAS? Ou estão todos trancados no gabinete com ar-condicionado e café quente?
SECRETÁRIOS QUE NÃO SABEM SUAS FUNÇÕES
A gestão pública da cidade se tornou um jogo de cadeiras entre:
Indicações políticas sem preparo técnico.
Lideranças que não sabem liderar, apenas ocupar cargo.
Secretarias que não conversam entre si, criando mais problemas do que soluções.
E uma população sem voz, que não sabe a quem recorrer, porque todos estão “resolvendo outra coisa”.
PASSADO E PRESENTE: HERANÇA PODRE E FALTA DE CORAGEM
São João Del-Rei está colhendo o fruto amargo de décadas de má gestão, politicagem e abandono social.
Toda gestão joga a culpa na anterior. Mas o povo continua sem uniforme, sem água, sem CRAS funcional e sem assistência real. Então, de que adianta a troca de prefeito se o sistema continua o mesmo?
COMO MUDAR ISSO DE VERDADE?
Revisão total da estrutura administrativa da cidade
Diagnóstico real de cada secretaria.
Substituição de cargos por profissionais de carreira e concurso público.
Criação de um Plano de Emergência Social
Atendimento especial às Casas Lar, CRAS e escolas com verba emergencial.
Fornecimento de kits escolares, uniformes e estrutura mínima para dignidade.
Controle social e transparência
Abrir dados públicos da saúde, educação, assistência e contas de água.
Criação de conselhos com a participação da sociedade civil organizada.
Pressão popular real
Mobilização comunitária, redes sociais, abaixo-assinados, denúncias ao Ministério Público.
Fiscalização dos vereadores por bairros.
Educação para a consciência política
Campanhas de esclarecimento para o povo entender o que faz um vereador, um prefeito e um secretário.
Projetos nas escolas sobre política, cidadania e participação social.
São João Del-Rei não precisa de salvador da pátria. Precisa de gestão com responsabilidade, coragem para romper o ciclo e respeito pelo ser humano.
A cidade está pedindo socorro em silêncio — nas contas altas, nas crianças abandonadas, nas escolas esquecidas e nos bairros sem dignidade.
Mas ainda dá tempo de virar o jogo. Se o povo acordar, o sistema cai.
Se quiser, posso te ajudar a transformar isso em um manifesto popular, vídeo, série de posts ou até mesmo um movimento comunitário. Só dizer o rumo, e vamos juntos.
A CULTURA COMO INIMIGA POLÍTICA
Cultura é resistência, é memória, é identidade. Mas quando uma cidade tem políticos que não entendem o valor disso, a cultura se torna um alvo.
São João Del-Rei está assistindo a:
Cortes em incentivos culturais.
Tentativas de controlar artisticamente a cidade, como se arte tivesse que pedir licença para existir.
Desvalorização dos artistas locais, enquanto se gasta com eventos vazios ou de interesses privados.
É um verdadeiro apagamento simbólico, que além de cruel, é burro porque sem cultura, a cidade morre por dentro.
CENTRO HISTÓRICO DE SÃO JOÃO DEL-REI: ENTRE O PASSADO PRESERVADO E O FUTURO MALTRATADO
São João Del-Rei é, sem dúvida, um dos tesouros arquitetônicos e culturais de Minas Gerais. Suas igrejas, seus sobrados coloniais, suas pontes de pedra, tudo respira história. Mas o que é patrimônio tombado tem sido confundido com mobilidade estagnada.
CALÇAMENTO COM PEDRAS: UM ATRASO QUE MACHUCA
A insistência em manter as pedras originais nas vias centrais é vendida como "preservação histórica." Mas a pergunta que não quer calar:
Preservar o quê, se o povo está sendo quebrado junto com os carros?
Veículos de emergência como ambulâncias e carros do SAMU sofrem com o impacto constante.
Doentes e acidentados são “sacolejados” pelas pedras como se estivessem num rally urbano.
Pessoas idosas, com deficiência ou problemas de mobilidade correm risco ao andar a pé ou de cadeira de rodas nessas calçadas e ruas acidentadas.
As pedras soltas viram armadilhas e a manutenção é cara, demorada e mal feita.
“Ah, mas Roma é antiga e mantém o calçamento” Sim, mas em Roma e até no Vaticano, as pedras estão nos arredores e áreas turísticas, enquanto o tráfego pesado e as vias principais são asfaltadas com planejamento moderno.
TRÂNSITO DE SÃO JOÃO: UMA PIADA MAL CONTADA
A cidade sofre com um trânsito mal sinalizado, improvisado e sem lógica:
Sinais de trânsito mal posicionados, como nas pontes, onde o fluxo é forçado a parar sem sentido.
Quebra-molas irregulares, fora dos padrões e sem pintura.
Falta de placas em pontos cruciais, o que gera insegurança tanto para motoristas quanto para pedestres.
Pinturas apagadas em faixas de pedestre, semáforos ultrapassados e mal calibrados.
Estacionamentos desorganizados, engarrafamentos frequentes em pontos que poderiam ser resolvidos com simples rotatórias ou replanejamento.
Enquanto isso, gastam-se fortunas com placas decorativas e campanhas de mobilidade que não mudam nada de verdade.
QUAL É O PROBLEMA REAL?
Falta de projeto urbano sério
Tudo parece feito no improviso, sem planejamento técnico.
Confusão entre patrimônio e atraso
Preservar é importante, mas a vida das pessoas tem que vir antes das pedras.
Ausência de técnicos especializados nas secretarias
Urbanismo e trânsito são áreas técnicas. Não dá para entregar na mão de amadores.
Medo de “mexer” por causa do IPHAN
Mas o IPHAN não proíbe melhorias inteligentes ele exige diálogo e projeto técnico bem feito.
Cultura do "deixa como está"
A cidade vive numa bolha histórica que virou desculpa para não evoluir.
SOLUÇÕES POSSÍVEIS E INTELIGENTES
✅ Revisão total do calçamento central
Asfalto de tom escuro (sem agredir visualmente) em trechos de emergência e tráfego intenso.
Manutenção das pedras apenas em áreas estritamente turísticas/pedonais.
Criação de rotas alternativas para veículos de emergência com vias suaves.
✅ Reformulação do trânsito
Projeto urbano com estudo técnico de engenharia de tráfego.
Semáforos inteligentes, rotatórias e faixas de pedestres elevadas.
Sinalização moderna, com placas claras e em locais estratégicos.
✅ Diálogo com o IPHAN e universidades
Projetos em parceria com universidades públicas e apoio técnico especializado.
Mostrar que preservar não é engessar, é adaptar com responsabilidade.
✅ Consultas públicas
O povo precisa ser ouvido. Moradores e comerciantes do centro devem participar das decisões.
✅ Criação de um conselho técnico de mobilidade urbana
Com arquitetos, engenheiros, representantes da saúde, transporte e sociedade civil.
O centro histórico de São João Del-Rei não precisa ser desmontado, precisa ser respeitado com inteligência.
Preservar o passado não pode significar punir o presente. As pedras contam história, sim. Mas o povo que vive e sofre nelas todos os dias também está escrevendo uma história. E ela precisa ser ouvida.
O CIRCO DA CÂMARA: VEREADORES CARICATOS E SUAS BALBUCIAS FALAÇAIS
Professor Desconexo
Vive tentando criar leis educativas, mas não entende nem o próprio projeto. Acha que cultura se resume a silêncio, e educação é um "pum legislativo". Fala difícil, mas vota fácil com a cabeça dos outros.
Vereador “Mãos Limpas, Cabeça Vazia”
Faz questão de dizer que não tem envolvimento com nada nem com os próprios projetos. Nunca propôs nada que prestasse, mas é mestre em dar nome de rua pra agradar a base eleitoral.
Doutor Sem Diagnóstico
Gosta de opinar sobre saúde, mas não entende nem a diferença entre CRAS e CAPS. Vive falando em “trazer melhorias”, mas não visita um posto de saúde desde 2014.
Sargento da Ordem Imaginária
Quer transformar a cidade num quartel. Proíbe música, quer toque de recolher, regula até o barulho de risada em bar. Acha que legislar é gritar “ordem e progresso” sem entender nenhum dos dois.
Vereadora “Coração de Bairro”
Só trabalha pela própria rua. Seu mandato é um condomínio fechado. Esquece que a cidade tem mais de três bairros e acha que mandato é herança de família.
Senhor das Moções
Especialista em moção de aplausos e títulos honorários. Não propõe uma melhoria prática, mas entrega papel bonito com foto nas redes sociais.
Poeta do Nada com Coisa Alguma
Adora discursar, fala com emoção, chora no púlpito, mas não entrega um projeto útil. Suas falas emocionam… mas ninguém lembra do que ele disse.
Estagiário de Deus
Usa a Bíblia como Constituição, mas esquece da Constituição como Bíblia. Faz projeto sobre moral e bons costumes enquanto a cidade apodrece em má gestão.
Vereador “Eterno Estagiário”
Está no segundo, terceiro, às vezes quarto mandato... mas ainda diz que está "aprendendo". Vive perdido nos termos legais, chama orçamento de "dinheirinho do prefeito", e depende dos assessores até pra saber onde sentar.
“Senhora Comadre”
Política de rede social e café na esquina. Leva a Câmara pra fofoca de grupo do Zap. Faz projeto em troca de favores de compadres e comadres. Acha que resolver buraco de rua é missão parlamentar máxima.
Vereador “Sombra da Igreja”
Se esconde atrás da fé, mas seu projeto mesmo é de poder pessoal. Usa púlpito pra fazer sermão e acha que ajudar a cidade é dar cestas básicas antes da eleição. Sabe todas as palavras da Bíblia, menos justiça social.
Vereador “Sumido de Segunda a Sexta”
Só aparece em inauguração e foto oficial. Ninguém sabe o que faz, mas tá sempre sorrindo. Trabalha de verdade só nos três meses antes da eleição. Vai em velório, jogo de futebol e missa, mas nunca em sessão ordinária.
“Dona Excelência”
Título e ego inflado. Se sente mais importante que prefeitos, juízes e Deus juntos. Gosta de ser chamada de “excelência” até em restaurante. Nunca escuta ninguém da base — acha que foi eleita por talento, não por voto.
“Zé do Emenda”
Só vive de emenda parlamentar. Não fiscaliza nada, não propõe nada. Acha que colocar grana pra arrumar praça é o ápice da vida pública. Se alguém pergunta por que votou contra o povo, responde: “Mas mandei emenda, ué!”
“Vereador Emoji”
Sua atuação política é basicamente stories com carinha feliz, foguinho, joinha e emoji de oração. Ninguém entende o que ele defende, mas parece legal. Vive de curtida e acha que política é ser influenciador de bairro.
“Capitão do Caos”
Só gosta de barraco. Grita em sessão, ofende colega, vive de criar confusão pra parecer combativo. Vota contra qualquer coisa só pra dizer que é "do contra". Prefere ver o circo pegar fogo a colaborar com algo útil.
“Vereador Copiador”
Vê um projeto em outra cidade, copia mal e porcamente, sem contexto nenhum. Propõe “lei do silêncio” onde a cultura pulsa, quer implantar ônibus elétrico em cidade sem infraestrutura nem pra Wi-Fi em escola.
“Dublê de Prefeito”
Quer mandar mais que o Executivo. Vive se metendo onde não pode, anunciando coisa que não é da sua função. Quer ser vereador, prefeito, secretário, padre e super-herói tudo junto. Mas não consegue nem fiscalizar um alvará.
O QUE DEVERIAM ESTAR FAZENDO?
Levantamento de Leis Municipais Vigentes e Caducas → Criar uma comissão para revisar o que existe, o que funciona, o que é inconstitucional, e o que já virou peça decorativa.
Criação de Projetos Atualizadores → Não precisa inventar roda: atualiza leis de cultura, transporte, meio ambiente, saúde mental, educação com o que já existe de forma eficiente em outras cidades.
Fiscalização Técnica → O vereador precisa sair do papel de “criador de lei fantasiosa” e assumir o cargo de fiscal da Prefeitura. Afinal, é esse o papel constitucional.
Audiências Públicas de Verdade → Trazer o povo, ouvir a base, escutar os especialistas. Não decidir lei em gabinete ou com base em grupo de WhatsApp.
Desburocratização e Digitalização → Tornar o processo legislativo acessível à população, criar um portal para consulta e revisão de leis inúteis ou ineficazes.
COMO MUDAR ESSA TRAGICOMÉDIA?
Criando um Observatório Popular da Câmara, com representantes de bairros, associações, ONGs e até escolas.
Fazendo um ranking de produtividade útil, onde os cidadãos acompanham quais vereadores mais propõem, fiscalizam e resolvem.
Educação política nas escolas: Ensinar desde cedo o que faz um vereador de verdade (spoiler: não é doar cesta básica).
E, principalmente, votando com consciência e cobrando. Quem legisla sem noção, cala o povo sem perceber.
E A SOLUÇÃO CONTINUA:
Pra evitar esse verdadeiro zoológico político, o caminho é:
Educação política nas escolas e comunidades.
Campanhas de conscientização com linguagem acessível e humor crítico.
Criação de ferramentas populares para fiscalização e engajamento.
E o mais importante: pressionar e exigir atuação real de cada um desses personagens da vida real.
ENTÃO, O QUE FAZER?
Informar e conscientizar a população
Muita gente não sabe o que faz um vereador ou um prefeito de verdade.
Precisamos formar eleitores críticos, não torcedores de político.
Ocupar a política com gente preparada
A cidade precisa de representatividade real, com gente que saiba o que está fazendo, e por que está ali.
Fiscalizar de verdade
Acompanhar as votações da Câmara.
Cobrar dos vereadores nas redes sociais e pessoalmente.
Denunciar absurdos ao Ministério Público.
Proteger a cultura e os artistas
Criar frentes de resistência, movimentos culturais organizados.
Usar a música, a arte e o teatro como formas de protesto e comunicação.
CONCLUSÃO
São João Del-Rei tem talento, cultura, história e força. O que falta é liderança verdadeira. A política da cidade virou um circo sem palhaço engraçado, só com trapalhadas tristes.
Mas o povo pode e deve virar o jogo. Porque a cidade não é dos políticos. É de quem acorda cedo, canta, trabalha, cria, reza e sonha.
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